domingo, 18 de março de 2012

QUER SER ESPOSA DE PASTOR?

 
Podemos começar buscando alguns sinônimos para a palavra vocação: aptidão, capacidade, habilidade, inclinação, jeito, orientação, predisposição, propensão, qualidade e tendência. Afinal, para ser esposa de pastor é necessário ter vocação? (Não tratarei aqui sobre o marido de pastora, por ainda serem casos raros).

Existe uma equívoco generalizado entre as Igrejas Protestantes com relação ao ministério das esposas dos pastores, o que tem causado estragos nos casamentos, angústias emocionais e frustrações para todos. Para falar o que é uma esposa de pastor, comecemos pelo que “não é”. Que fique claro: ser cônjuge de pastor não é ser co-pastora ou coadjutora. Não é ser Presidente da Sociedade das Mulheres, organizadora de eventos sociais ou zeladora da igreja.

Sendo pragmático, podemos afirmar que ser esposa de pastor, é ser o mesmo que uma esposa de médico, de advogado ou de piloto de avião, ou seja, ser esposa de pastor não pode ser nem mais nem menos do que a Bíblia orienta: “uma auxiliadora idônea”, uma apoiadora presente, um braço amigo, uma palavra de ânimo. Ou, resumindo: ser esposa! Mas, como assim?

Existem determinadas profissões que exigem dedicação diferenciada. Vejamos o médico: ele não tem horas certas para trabalhar e sua jornada é normalmente acima de oito horas diárias. Não raro, a esposa está com ele, curtindo o calor do marido na madrugada e o celular toca. Lá se vai o marido embora, dando mais atenção para o paciente do que para a esposa. Ele tem um compromisso com a vida e o seu juramento profissional o faz levantar-se, mesmo chovendo, e dirigir-se para o centro cirúrgico cuidar de alguém que dele depende. Se sua esposa não tiver sido vocacionada para ser esposa de médico, terá grandes crises e por raiva desejará inconscientemente a morte dos pacientes e não apoiará seu companheiro para ser um profissional de sucesso. Mas se esta esposa for vocacionada, saberá que a escolha dela em casar-se com um médico tem um ônus e ela não transferirá a responsabilidade de sua escolha conjugal para Deus.

Tenho um amigo de juventude que hoje é piloto de avião em rotas internacionais da TAM. Ele desde a infância sonhava em ser piloto de avião e todos os amigos o acompanharam, oraram e o apoiaram nesta difícil conquista. Sua filha acabou de nascer. Sua profissão exige longas ausências de casa, tendo que “abandonar” esposa e bebê “sozinhos” em casa para cumprir sua vocação: levar pessoas mundo afora! Muitas vezes o telefone toca de madrugada para emergências, quando outros pilotos não comparecem: O avião tem que decolar! Ser esposa de piloto de avião tem bônus e tem ônus. Se sua esposa não fosse vocacionada para casar-se com um profissional cujo horário de trabalho é tão imprevisível, certamente entraria em crise por sua própria escolha conjugal, talvez até culpasse a TAM...

A escolha que uma mulher faz em casar-se com um clérigo é mais ou menos assim também. Uma escolha pessoal, respeitada pelo livre-arbítrio divino, e que é suportável quando a mulher é vocacionada. Mudanças de endereço constantes? Se esta não é a sua “vocação”, procure não casar-se com pastores ou militares. Famílias de militares são sempre transferidas no transcorrer da carreira e não tem como chorar com o bispo. Se não tem vocação para mudar para longe da saia da mãe, que não se case com militares ou clérigos: trata-se de sensatez pessoal. Assim como o médico, o piloto de avião, o advogado e alguns policiais, o pastor também tem horários diferenciados que o impede de dar a família a atenção que gostaria. Assim como a esposa do médico não deve ter raiva dos pacientes que tira o marido da cama, a esposa do pastor também deve controlar-se e não deve culpar Deus. Assim como o telefone do piloto toca em horários inconvenientes, a esposa de um pastor deve estar consciente desta mesma realidade profissional. A culpa de uma transferência de endereço indesejada não é de Deus ou da Igreja, mas das escolhas conjugais feitas no passado. Agora é olhar para frente. Tudo tem ônus e bônus.

Outro aspecto importante diz respeito à expectativa comportamental que se alimenta em torno das esposas de clérigos. Se não, vejamos: Se um piloto fica doente, é sua esposa que em seu lugar pilota o avião? Claro que não, ela tem sua profissão. Se um policial dá uma ordem de prisão, sua esposa pode interferir? Não! As decisões do policial ou do pastor são prerrogativas suas e não da esposa. Se o médico está impossibilitado, é a esposa quem faz cirurgias? Impossível imaginar! A função destas esposas é serem esposas, ou seja: apoiar, incentivar, caminhar junto, de mãos dadas, suportando as conseqüências naturais das escolhas.

Natural que a esposa de pastor busque uma visão diferenciada do Reino. peça a Deus discernimento espiritual para por ele orar sempre. Cobrir o marido em oração, etc... Mas isto não é ser "pastorinha".

Não é sensato que esposas de clérigos aceitem a pressão que a igreja exerce sobre elas, constrangendo-as a serem um tipo de “co-pastora”. Certamente que estas mulheres também têm suas profissões, seus afazeres e obrigações e é um erro abandonar o cuidado com o marido e com os filhos para cumprir uma jornada informal de trabalho clérigo não remunerada.

Infelizmente, muita vezes, o próprio pastor, por ignorância, expõe sua esposa ou a pressiona a assumir cargos na igreja que estão além das forças dela. Se ela for vocacionada, as coisas naturalmente acontecerão, como acontece com quem é vocacionado para trabalhar com crianças, louvor ou mulheres. Se a esposa não for vocacionada, impor pressão é criar brigas conjugais "por causa igreja" e pedir para o casamento ir para o lixo em duas ou três nomeações - como já temos visto acontecer...

Quem tem a vocação é o pastor, não a esposa; ela deve focar-se em manter sua casa em ordem para que o marido possa trabalhar em paz, sabendo que os filhos têm uma mãe presente exercendo a sua vocação natural de ser mãe. Moisés foi um grande líder vocacionado. Sabemos que sua esposa Zípora não suportou o chamado do marido Moisés e voltou para a casa do pai. Ela não conseguiu caminhar com ele, pois casou-se sem opção. Moisés seguiu sua vocação sozinho. Já a esposa de Abraão, caminhou com o marido em fé, apoioando-o na saúde e na doença, mas mesmo assim, Sara não era a “vice-líder”, já que o chamado era de Abraão e Deus somente cobrou e tratou com ele. Querem falar de Metodismo? O que me dizem do divorciado John Wesley?

O que Deus espera de uma esposa de pastor é que seja esposa e não co-pastora, salvo se ela também for pastora (o que é um caso ainda raro). A mulher não deve colocar sobre suas costas peso maior do que este. O pastor não deve exigir da esposa que seja mais que esposa. É insensato ele querer que a esposa seja uma “mini-pastora”, tão insensato quanto o piloto pensar que sua mulher é co-piloto ou o médico que a sua é enfermeira. Cada qual com a sua vocação, chamamento e profissão. O casal, juntos, não deve permitir que a Igreja, nem por brincadeiras, ponha nas costas da esposa obrigações que não sejam suas, salvo ela também ser pastora, remunerada para tal.

Dou graças a Deus por minha esposa, que é muito presente na Igreja: Dá aulas para crianças e coordena o Ministério de Educação, mas não por ser minha esposa, mas por ser vocacionada para isto desde solteira. Ela é um membro da comunidade, não uma “pastorinha”. Ela faz porque gosta e não por constrangimento e eu sempre a “repreendo” quando percebo que suas preocupações com a Igreja estão indo além do normal para um membro comum. Ela me apóia, me dá dicas, caminha do lado, assim como eu também faço por ela em sua vida profissional, apoiando-a sempre, sendo uma auxiliadora idônea, já que “é melhor serem dois do que um...”, mas “cada um no seu quadrado”.

SER PASTORA EM CASA JÁ BASTA

Muitas pessoas já me perguntaram minha opinião sobre mulher ser pastora da Igreja Adventista. Bem, tenho uma opinião pessoal, baseada em minhas análises sobre a mulher, seu papel, o papel do pastor, e a sociedade atual. Gostaria de dividí-la com vocês e, também, conhecer as suas opiniões!

Desde sua criação, a mulher tem a função de auxiliadora. Ela é a administradora do lar, a responsável pelos cuidados prestados aos membros da família. Contudo, em cada época, a função da mulher foi adaptada ao momento. Essa função tem sofrido transformações juntamente com a sociedade, e, na minha opinião, a sociedade também tem sofrido alterações junto com as modificações do papel da mulher.

Hoje, boa parte das mulheres trabalham fora. Nossas condições sociais e econômicas, muitas vezes, exigem isso de nós. E mesmo quando se tem um marido com ótimas condições financeiras, a incerteza do futuro, o medo do fim da relação ou nossas próprias questões relacionadas à nossa identidade e autoestima são motivos para buscar uma independência profissional e financeira. Assim, a mulher dedica boa parte do seu dia a um trabalho fora de casa. Com isso, muitas crianças crescem sem a presença dos pais em casa. São educadas pela TV ou, quando têm mais sorte, por um parente ou babá. A mulher e o homem chegam à noite em casa, e ambos estão cansados. Não têm paciência para dedicar algum tempo às crianças, e nem a eles mesmos. A mulher ainda tem os serviços da casa para fazer, o que gera uma carga maior de stress no final do dia. Nesse cenário, milhares de famílias, hoje, sofrem pela ausência da mãe/esposa em casa.

Imagino, que a função do pastor exige bastante de quem assume essa responsabilidade. Tenho amigos pastores e filhos de pastores, e observando a dinâmica familiar, ou mesmo conversando com eles, percebo sempre o fator ausência do pai. Muitas vezes, essa ausência é compensada com a presença da mãe, mas a falta paterna não é completamente suprida por esta. Essa ausência é completamente compreensível. Pastores são responsáveis por centenas (ou mais) de pessoas. Precisam dar uma atenção especial a alguns membros, estar sempre à disposição… enfim, estar a serviço de suas ovelhas a todo o tempo. Claro que isso não justifica a ausência e os prejuizos que esta pode causar, mas explica o porquê dela ocorrer.

Agora, pense comigo. Você consegue imaginar uma mulher assumindo as atribuições de pastora adventista? Consegue pensar numa mãe que tem que estar 24 horas por dia em função dos membros de seu distrito, por exemplo? Consegue pensar numa pastora departamental, que viaja toda semana para dar treinamentos e levar projetos da Instituição Adventista para as Igrejas de seu Estado ou País? Eu acredito que isso seja bastante complicado!

Além da questão da ausência no lar, o fato de sermos auxiliadoras, e não cabeças, também é importante. Em uma casa onde o homem é a ovelha e a mulher é “o pastor”, as funções designadas por Deus, de homem e mulher se invertem. Nem todos os homens dão conta disso, e acredito que não precisam realmente dar conta, pois isso não foi designado por Deus!

Aí você pode pensar: “então você é contra as mulheres que fazem teologia!”. Não! De forma alguma! Não sou contra as mulheres estudarem teologia, e penso que muitas vezes, as teólogas que temos deveriam assumir funções maiores do que têm assumido atualmente. Contudo, sou a favor de uma dinâmica familiar saudável! Não posso afirmar que a dinâmica familiar X é a saudável e perfeita para toda e qualquer família. Cada família é única, constituída de forma muito peculiar. Sendo assim, penso que cada caso deve ser muito bem analisado, pois o serviço de Deus pode ser prejudicado quando alguns fatores (como a família) são negligenciados.

Que Deus nos abençoe, para que sejamos todas servas fiéis do Senhor!! Que abalemos o mundo com o poder do Espírito Santo de Deus!

PASTORA SÓ EM CASA

 MULHER
Conheça os sentimentos dessa mulher
O coração da esposa do pastor
Ariane Azeredo
Recentemente, uma notícia chocou o Estado americano de Memphis: uma jovem esposa de pastor assassinou seu marido com um tiro nas costas. A tragédia que destruiu a família de Mathew e Mary Winkler deixou a congregação que pastoreavam intrigada, já que Mary nunca aparentou desequilíbrio emocional. O lamentável acontecimento coincidiu com o lançamento do livro A Life Embraced: A Hopeful Guide for the Pastor´s Wife, ainda sem tradução em português, de Gayle Haggard. O livro trata da possibilidade das esposas de pastores se sentirem deprimidas e isoladas, vivendo à sombra dos ministérios dos seus esposos.

COBRANÇAS E PRESSÕES
Quando uma congregação contempla a esposa do pastor, é quase automático esperar que ela também tenha uma postura pastoral, alguém a quem se possa recorrer quando é preciso aconselhamento e socorro em situações adversas. Na opinião da psicóloga Sandra Pacheco, do Corpo de Psicólogos e Psiquiatras Cristãos, é quase impossível a esposa do pastor não atuar, nem que seja num momento de oração. Mas juntamente com essa responsabilidade, há uma série de desdobramentos dos quais ninguém se dá conta. Ela ressalta que o maior problema que pode ocorrer não é o ministério em si, mas a falta de diálogo no casamento. “O ideal é que ela seja uma pessoa transparente. Às vezes, o cristão vive o espiritual e o material e esquece de que tem emoções. E isso causa muitos transtornos. Veja o caso da tragédia nos EUA. Veio à tona um problema que já devia existir anteriormente no relacionamento do casal”.

O QUE ELAS PENSAM
Ana Lúcia Estábile Rocha de Jesus, 39 anos, esposa de Eraldo Rocha de Jesus, pastor da Igreja Água Viva (Niterói, RJ), é um exemplo de mulher bem resolvida quanto ao ministério de seu esposo. Ela conta que não se envolve muito com a igreja por falta de tempo, mas sempre participa das reuniões femininas e do louvor. Mãe de dois filhos e técnica judiciária do TJ-RJ, Ana afirma que nunca sentiu vontade de ser pastora, mas que jamais impediria que seu esposo desenvolvesse o seu próprio ministério.

Para o bispo Robson Rodovalho, casado com a bispa Lúcia, a vida ministerial é muito sacrificada e a esposa sente muito mais as dificuldades
Sincera, Ana Lúcia disse que não dá atenção para as cobranças que lhe fazem. “Às vezes, algumas coisas me importunam, mas consigo lidar com isso e não deixo a igreja me dominar”. Ela diz que aprendeu a buscar um relacionamento íntimo com Deus e a manter sua individualidade e identidade próprias. “Sei o meu lugar diante de Deus. Mesmo que não tenha um ministério, a mulher não deve viver à sombra do marido. Ter uma identidade com Deus é o mais importante”, ensina.
Quem também lida com naturalidade com as exigências dos membros da igreja é Sílvia Bastos, esposa do pastor Carlos Bastos, da Igreja Missionária Evangélica Maranata. Aos 54 anos de vida e 31 de casada, terminou a terceira faculdade este ano (ela já cursou Letras, Pedagogia e Psicologia). “Meu marido sempre foi muito ativo na igreja, mesmo antes de ser pastor. Eu ajudo dentro do possível, mas sou uma pessoa bem transparente. E não costumo fazer aquilo que não quero. Sei lidar muito bem com as cobranças e não me incomodo com o que os outros pensam de mim”, confessa. Apesar de também nunca ter sentido o desejo de ser pastora, Sílvia ajuda o marido no atendimento pastoral. Entretanto, afirma que ele não cobra nenhum envolvimento maior com a igreja.“Trabalho lado a lado com ele, mas não me anulo”.

ORDEM NA CASA
Um casamento sadio parece ser a receita para um ministério bem-sucedido. Na casa de Ana Lúcia e Eraldo, as atenções são bem divididas. “Um dia da semana é só para nós dois”, conta. Ela também afirma que trata seu esposo como homem, não como pastor, tanto que quando tem um problema, procura uma pastora amiga para se aconselhar. Na opinião de Sílvia, o casamento e a casa do pastor devem estar em equilíbrio todo o tempo. “Afinal, a Bíblia mesmo diz que o homem que não sabe cuidar da sua própria casa não pode cuidar da casa de Deus”.Sobre o casamento, a psicóloga Sandra diz que o casal deve buscar a compreensão do que significa ser uma só carne. E, principalmente, reconhecer quando estiverem precisando de ajuda. “Precisam cuidar do casamento, ter intimidade e amizade, priorizando o Reino de Deus”,aconselha.

O QUE ELES DIZEM
“A mulher é o apoio constante em todos os lados. Mesmo que não seja pastora, ela tem que estar junto, ela é a ajudadora”. Esta é a visão do pastor Marco Antonio Peixoto, da Comunidade Internacional da Zona Sul. Ele acredita que o pastor deve desejar a companhia da esposa em todas as esferas. “Se Deus o tem colocado em uma posição de honra, levando-o a lugares mais altos, ele tem que levar sua esposa junto”.

Na opinião de Ana Lúcia, mesmo que a mulher não tenha um ministério, não deve viver à sombra do marido, sabendo que o mais importante é ter uma identidade com Deus
Robson Rodovalho, bispo da Igreja Sara Nossa Terra, entende que a mulher tem o sentimento mais aguçado, por isso completa o homem. E que a responsabilidade de cuidar da esposa é do marido. “Ele deve respeitar se ela não quiser se envolver. Deve haver a harmonização dos espaços de cada um”. No seu modo de ver, a vida ministerial é muito sacrificante e que a esposa sente muito mais essas dificuldades. Por isso, aconselha que haja sensibilidade na vida conjugal.

VOCAÇÃO E PRIVILÉGIO
Há um lado especial em ser vocacionada para ser esposa de pastor. É o que diz Nancy Dusilek, segunda vice-presidente da Convenção Batista Brasileira e esposa do pastor Darci Dusilek. No livro “Mulheres Sem Nome”, publicado em 1980, ela trata do assunto com a tranqüilidade de quem vive esse papel há 35 anos. Em sua opinião, a mulher do pastor deve desenvolver o dom que Deus lhe deu sem se cobrar por aquilo que não tem aptidão para fazer. Deve ainda ter intimidade e compromisso com Deus e cuidar da sua saúde emocional. “Entendo que quando Deus vocaciona o marido, todos os privilégios e os desafios de um ministério chegam para a esposa também. E isso tem um preço, mas nunca pode ser visto como um peso”, finaliza Nancy, adiantando ao público que o livro deve ser reeditado ainda este ano.

A MISSÃO DA ESPOSA DE PASTOR

VOCÊ É ESPOSA DE PASTOR?
Nas comunidades cristãs ao redor do mundo o papel como esposa de pastor é considerado como um privilégio e é uma posição a qual é respeitável e traz certa distinção. A responsabilidade para a esposa do pastor varia de Igreja para igreja. Por sermos chamadas por Deus, Ele nos capacita com dons em particular (Efésios 2:10). Há variedades de talentos entre as esposas de pastores. Elas são usadas por Deus de diversas maneiras. Algumas se saem bem na área de ensinamento e pregação. Outras cantam e dirigem o louvor. Algumas se esmeram na decoração e preparação de alimentos para ocasiões especiais. Vivemos um tempo onde há uma maior flexibilidade para as mulheres e cada uma deve sentir-se na liberdade para contribuir com seus talentos. Não importa em que área da Igreja lhe corresponderá trabalhar, pois onde quer que vá terá a oportunidade de ganhar o coração da congregação e influenciar no crescimento espiritual do rebanho.

Eis aqui algumas características destas mulheres exemplares:

1. Alimeta o rebanho de Deus

Em primeiro lugar, esta mulher caminha ao lado de um homem escolhido por Deus para guiar a congregação. A palavra “pastor” se origina de “pastos” o qual implica que o pastor e sua esposa têm como dedicação exclusiva alimentar o rebanho de Deus.

Para esta tarefa ela deve estar preparada no conhecimento da Palavra de Deus. Na medida do possível deve participar de seminários onde pode adquirir maior conhecimento e assim trabalhará com maior eficiência.

Se sua responsabilidade familiar não lhe permite, pode valer-se de uma infinidade de recursos disponíveis em livrarias cristãs e hoje em dia também se encontra muita facilidade pelo meio eletrônico.

Sua vida de oração deve ser exemplar sendo uma fonte de fortaleza e paz interior. É através da oração que o Espírito Santo a capacitará com sabedoria para dar conselhos e consolo as almas sedentas.

2. Dá apoio incondicional ao seu esposo.

O seu principal chamado é dar apoio incondicional ao seu esposo tanto em privado como em público. Os mandamentos do matrimonio estão no livro de (Gênesis 2:24) - Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.

Nas ultimas décadas as bases do matrimônio tem sido corroídas pelo inimigo. Portanto, o matrimônio pastoral debe investir tempo e dedicação em cultivar esta relação primordial estabelecida com um propósito divino. Tristemente temos sido testemunhas de conflitos como infidelidade e divórcio entre casais dentro do ministério. A esposa tem um papel importante em prevenir tais conflitos e o casal deve cultivar um relacionamento matrimonial baseado no respeito e consideração mutua. A vida publica do ministro muitas vezes recebe queixas e em algumas ocasiões muitas criticas. Como mulher sabia a esposa do ministro deve ter a sensatez de permanecer serena e apresentar toda duvida e inquietação ao Senhor em oração. Nunca deve ceder a tentação de responder às criticas com insensatez, pois com discernimento conseguira compreender as intenções das palavras ásperas, (Provérbios 3: 24; 12:18) e estas são ocasiões para crescer na paciência.

3. Cultiva um espírito de serva

Como serva na vinha do Senhor, a esposa do ministro sabe que sua vida está a disposição do povo de Deus. Em cada missão que empreende com seu esposo, ela envolve a comunidade de crentes fazendo-os sentir-se parte da família de Deus. Cada pessoa na congregação deve sentir-se aceita, não importando sua posição social. Na igreja ninguém deve ser ignorado, e sim tratado com respeito e consideração.

4. Forme uma liderança

A Bíblia exorta as mulheres maduras na vida cristã para que sejam mestre da mais novas. Em nosso mundo digital, de Internet, microondas, os valores tradicionais parecem estar perdendo valor. Muitas pessoas necessitam um estimulo positivo para guiar-lhes aos valores e padrões de vida bíblicos. A Palavra exorta as mulheres maduras: “Para que ensinem as mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos. A serem moderadas, castas, boas donas de casa, sujeitas a seus maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada”.(Tito 2: 4-5)

4. Dedique tempo a sua saúde e aparência pessoal.

Por ser a primeira Dama de sua Igreja, a esposa do pastor deve ser cuidadosa com sua aparência pessoal. Se vestir de acordo com o que pode. Se for tempo de escassez, encontrará lugares populares com preços mais acessíveis a sua renda, e em tempos de abundancia pode aproveitar as queimas de estoques em lugares melhores. Deve cuidar de sua saúde e de sua família e escolha alimentos saudáveis e nutritivos para evitar o aumento de peso excessivo. É altamente recomendável que aproveite momentos de recreação pessoal e familiar.

Conclusão

É a esposa do pastor uma super mulher? Claro que não! Ela é de carne e osso e em sua vida também há momentos de desanimo e conflitos. Mas sua fortaleza espiritual vem de sua confiança absoluta no Salvador. E por isto, não se cansa de fazer o bem.

Finalmente, gostaria de afirmar que a mulher cristã de hoje tem grandes oportunidades para servir eficazmente na igreja. Esta geração tem dado oportunidade para exercer muita influencia nos campos de conhecimento, ciência, e medicina. Assim que se faz necessário continuar estimulando o desenvolvimento de seu ministério de forma estratégica e deliberada. Cada congregação deve investir recursos no desenvolvimento de liderança feminina. A visão deve expandir-se a todos os componentes do corpo de Cristo, no qual as mulheres são parte fundamental.

FEMINISTAS CRISTÃS LUTAM PELO PASTORADO

Mulher pastora,

Filha legítima do triângulo amoroso entre Liberalismo teológico, feminismo e filosofia unissex

Desfazendo falácias

- Aqueles argumentos inverídicos que apresentam os que vêem na ordenação de mulheres um sério desvio da sã doutrina como:

1. "São machistas" - terminologia indevida inventada pelos anti-bíblicos movimentos feminista e unissex para representar homens que fazem violência às mulheres, porém, o nome é impróprio, pois, machismo, significa algo próprio dos machos ou relativo aos seres humanos do sexo masculino, e nisso não há nada de errado. Homens de mau caráter devem ser chamados de cruéis e injustos e não de machistas. Por conta desta distorção conceptual, muitos homem estão se efeminando, como medo até de serem identificados com as coisas próprias dos machos.

2. Não permitem a mulher ser pastora, por acreditarem que a mulher é inferior ao homem. Esta é uma acusação injusta e sem nenhum fundo de verdade. O pastorado é uma vocação e ao mesmo tempo um ofício que deve ser e é claramente distinguindo na Bíblia da questão do valor real do ser humano, seja ele homem ou mulher.

- Não fazer distinção entre posição e personalidade é cometer um terrível equívoco. Por exemplo, Cristo, Deus Filho se submete ao Pai e essa subordinação não implica em inferiorização ou desvalor. Ainda, um homem que tem a posição de pastor não é necessariamente melhor ou de maior valor como pessoa do que outro homem ou mulher que não tenham o ofício pastoral. A Bíblia esclarece : ".. não pode haver... homem ou mulher...em Cristo Jesus", "[ambos] ...herdeiros da mesma graça de Vida..." (Gl 3:28; I Pe 3:7). De modo que "em Cristo" o valor pessoal de alguém não depende do ofício, posição ou vocação que exerce. Mulher que se sente rebaixada como pessoa porque "não lhe permitem" ser pastora, tem um complexo de inferioridade descabido e antibíblico.

Desfazendo equívocos


1. Que na doutrina do sacerdócio de todos os crentes está contido o direito de qualquer crente, seja homem ou mulher exercerem o pastorado.
O que está biblicamente contido na doutrina do sacerdócio do verdadeiro crente é o direito dele entrar e sair da presença de Deus, sem a necessidade de intermediários humanos. Porém, daí deduzir que qualquer crente pode receber o chamado para ser pastor, inclusive mulher é ir além do que a Bíblia ensina e permite. [a palavra mulher aqui é frisada não com discriminação, como se a clara restrição Bíblica ao pastorado feminino a fizesse inferior ao homem, mas porque Deus tem um outro plano para o ministério das mulheres, isto visto, na Bíblia nas claras omissões de Deus convocar mulheres para liderança sobre os homens, e dasinequívocas restrições que faz a possibilidade de uma mulher ser pastora, não só em não mencionar um só caso se quer de mulher pastora, como através de mandamentos explícitos, tais, como, "não permito que a mulher ensine nem que exerça autoridade de Homem" - I Tm 2:11-14]

- A maneira como Deus organizou a cadeia de liderança entre anjos e homens não é baseada no valor pessoal intrínseco de nenhum dos contemplados com esta ou aquela vocação, nem no privilégio sacerdotal do advento da nova aliança, de se poder entrar na sua presença em livre intercessão, ou seja, Deus decidiu soberanamente e por pura graça quem seriam querubim e quem seria apenas anjo, quem seria o cabeça do lar e quem se submeteria ao cabeça deste lar, quem lideraria a igreja e quem se submeteria (I Co 11:3-9; 14:34-35). De modo, que o fator liderança-submissão e escolha de um dos sexos para vocações específicas, do ponto de vista Divino em nada depende do valor pessoal intrínseco e nada tem a ver diretamente com o sacerdócio do crente sob a nova aliança, mas dependente do escolher soberano de Deus.

- Resumindo, um dos requisitos para ser pastor é fazer parte do sacerdócio real [ser crente], todavia, não basta isto, o candidato deve estar na categoria que Deus escolheu para o pastorado ou liderança da sua igreja na terra.

2. Que, embora a Bíblia não diga nada diretamente a favor do pastorado feminino, também não diz nada contra.
- As "feministas cristãs", que lutam pelo pastorado, acham que têm esse direito, baseadas neste argumento do silêncio , ou seja,. Adotar este argumento é agir de modo preconceituoso e arbitrário, rejeitando por interesses pessoais antibíblicos outro argumento que embora também seja baseado também no silêncio, é muitíssimo mais forte que o anterior. É muito indicativo de que o pastorado feminino não é o plano de Deus para as mulheres, o fato de que a Bíblia não registra nenhum caso de mulher em função de liderança eclesiástica sobre homens, tais como, matriarcas das 12 tribos de Israel [Jacó tinha uma filha e doze filhos, Deus escolheu somente os doze filhos, e se isso é machismo, e as feministas o vêem como uma injustiça, terão de explicar esta deficiência de Deus ], apostolas [Cristo tinha muitas discípulas entre as mulheres tão fiéis e valorosas quanto, e digo até mais que, os discípulos homens, porém, Ele escolheu apenas homens para serem os lideres da novel igreja cristã, e o motivo não foi questões culturais, pois Ele quebrou muitas e mais sérias questões culturais e religiosas de sua época ] e pastoras [Paulo tinha mulheres de valor igual ou muito maior do que os homens que trabalhavam com ele, todavia, não vemos nem Paulo, nenhum outro apostolo, igreja do Novo Testamento, ou mesmo por ação direta do Espírito Santo falando a igreja como no caso de Paulo e Barnabé, estabelecendo ou mesmo reconhecendo mulheres na função pastoral]. Muito pelo contrário, vemos que todas as instruções para o pastorado são dirigidas a homens, por exemplo: que o bispo [e não bispa ou pastora] deve ser "esposo de uma só mulher", "que governe bem a sua própria casa", que em caso de problemas "chame os presbíteros da igreja" etc." (I Tm 32,4; Tg 5:14).

- Percebe-se, por está breve introdução, que mulher no pastorado não é uma questão cultural ou de discriminação "machista", mas é algo que claramente fere a sã doutrina, e a vontade de Deus revelada na Bíblia.

- Deve-se perguntar então: porque, há um movimento de força crescente em prol da ordenação de mulheres ao pastorado? Darei a seguir um,

Breve histórico das raízes deste desvio


- O Liberalismo teológico [de meados do século 19 representa o esforço de se adaptar a Bíblia aos movimentos culturais seculares, por isso, rejeitou um leitura literal da Bíblia e adotou como hermenêutica, a interpretação alegórica da Bíblia], deu a metodologia ideal para se torcer textos literais da Bíblia, com a desculpa de contextualização cultural.

- A Filosofia Unissex [que procura deliberadamente acabar com as naturais distinções entre os sexos e promover um moralidade permissiva e antibíblica] tem exercido pressão e levado muitos a trocar conceitos bíblicos por conveniências culturais.

- O Movimento Feminista [que teve seu berço no meio evangélico em 1848 com a convenção de mulheres na capela da igreja Wesleiana Metodista em Seneca Falls, New York, nos EUA.] tem feito uma releitura dos textos bíblicos que falam dos papeis das mulheres e dos homens na igreja, a partir de uma hermenêutica alegórica e de uma perspectiva cultural acomodada ao humanismo que despreza o aspecto literal do texto.

MOVIMENTO FEMINISTA CONSEGUIU INVENTAR MINISTÉRIO PASTORAL FEMININO

REVERENDO AUGUSTUS NICODEMOS É CONTRA ORDENAÇÃO FEMININA


Augustus Nicodemos em artigo opina que costume não tem base bíblica;

As mulheres estão cada vez mais em busca de seu espaço no mercado de trabalho e no ministério pastoral, mas para o reverendo Augustus Nicodemos as mulheres não devem assumir cargos de liderança cristã. No artigo ele não legitima tal posição.
Na carta, endereçada a uma bispa Evônia - nome fictício dado por ele-, ele coloca oito pontos que servem de argumento a sua decisão. Entre os quais que a liderança da igreja foi entregue Senhor Jesus e por seus apóstolos a homens cristãos qualificados. “ E este padrão, claramente encontrado na Bíblia, vale como norma para nossos dias, pois se baseia em princípios teológicos e não culturais.” Confira o artigo na íntegra:
Carta à Bispa Evônia*
[*Nota – é mais uma carta ficticia, gênero que uso como maneira de tornar as minhas idéias mais interessantes para o leitor. Minha esposa não tem (ainda) nenhuma amiga que virou bispa.]

Minha cara Evônia,

Minha esposa me falou do encontro casual que vocês duas tiveram no shopping semana passada. Ela estava muito feliz em rever você e relembrar os tempos do ginásio e da igreja que vocês frequentavam. Aí ela me contou que você foi consagrada pastora e depois bispa desta outra denominação que você tinha começado a frequentar.

Ela também me mostrou os e-mails que vocês trocaram sobre este assunto, em que você tenta justificar o fato de ser uma pastora e bispa, já que minha esposa tinha estranhado isto na conversa que vocês tiveram. Ela me pediu para ler e comentar seus argumentos e contra-argumentos. Não pretendo ofendê-la de maneira nenhuma – nem mesmo conheço você pessoalmente. Mas faço estes comentários para ver se de alguma forma posso ser útil na sua reflexão sobre o ter aceitado o cargo de pastora e de bispa.

Acho, para começar, que você ser bispa vem de uma atitude de sua comunidade para com as Escrituras, que equivale a considerá-la condicionada à visão patriarcal e machista da época. Ou seja, ela é nossa regra, mas não para todas as coisas. Ao rejeitar o ensinamento da Bíblia sobre liderança, adota-se outro parâmetro, que geralmente é o pensamento e o espírito da época.

E é claro, Evônia, que na nossa cultura a mulher – especialmente as inteligentes e dedicadas como você – ocupa todas as posições de liderança disponíveis, desde CEO de empresas a presidência da República – se a Dilma ganhar. Portanto, sem o ensinamento bíblico como âncora, nada mais natural que as igrejas também coloquem em sua liderança presbíteras, pastoras, bispas e apóstolas.

Mas, a pergunta que você tem que fazer, Evônia, é o que a Bíblia ensina sobre mulheres assumirem a liderança da igreja e se este ensino se aplica aos nossos dias. Não escondo a minha opinião. Para mim, a liderança da igreja foi entregue pelo Senhor Jesus e por seus apóstolos a homens cristãos qualificados. E este padrão, claramente encontrado na Bíblia, vale como norma para nossos dias, pois se baseia em princípios teológicos e não culturais. Reflita no seguinte.

1. Embora mulheres tenham sido juízas e profetisas (Jz 4.4; 2Re 22.14) em Israel nunca foram ungidas, consagradas e ordenadas como sacerdotisas, para cuidar do serviço sagrado, das coisas de Deus, conduzir o culto no templo e ensinar o povo de Deus, que eram as funções do sacerdote (Ml 2.7). Encontramos profetisas no Novo Testamento, como as filhas de Felipe (At 21.9; 1Co 11.5), mas não encontramos sacerdotisas, isto é, presbíteras, pastoras, bispas, apóstolas. Apelar à Débora e Hulda, como você fez em seu e-mail, prova somente que Deus pode usar mulheres para falar ao seu povo. Não prova que elas tenham que ser ordenadas.

2. Você disse à minha esposa que Jesus não escolheu mulheres para apóstolas porque ele não queria escandalizar a sociedade machista de sua época. Será, Evônia? O Senhor Jesus rompeu com vários paradigmas culturais de sua época. Ele falou com mulheres (Jo 8.10-11), inclusive com samaritanas (Jo 4.7), quebrou o sábado (Jo 5.18), as leis da dieta religiosa dos judeus (Mt 7.2), relacionou-se com gentios (Mt 4.15). Se ele achasse que era a coisa certa a fazer, certamente teria escolhido mulheres para constar entre os doze apóstolos que nomeou. Mas, não o fez, apesar de ter em sua companhia mulheres que o seguiam e serviam, como Maria Madalena, Marta e Maria sua irmã (Lc 8.1-2).

3. Por falar nisto, lembre também que os apóstolos, por sua vez, quando tiveram a chance de incluir uma mulher no círculo apostólico em lugar de Judas, escolheram um homem, Matias (At 1.26), mesmo que houvesse mulheres proeminentes na assembléia, como a própria Maria, mãe de Jesus (At 1.14-15) – que escolha mais lógica do que ela? E mais tarde, quando resolveram criar um grupo que cuidasse das viúvas da igreja, determinaram que fossem escolhidos sete homens, quando o natural e cultural seria supor que as viúvas seriam mais bem atendidas por outras mulheres (Atos 6.1-7).

4. Tem mais. Nas instruções que deram às igrejas sobre presbíteros e diáconos, os apóstolos determinaram que eles deveriam ser marido de uma só mulher e deveriam governar bem a casa deles – obviamente eles tinham em mente homens cristãos (1Tm 3.2,12; Tt 1.6) e não mulheres, ainda que capazes, piedosas e dedicadas, como você. E mesmo que reconhecessem o importante e crucial papel da mulher cristã no bom andamento das igrejas, não as colocaram na liderança das comunidades, proibindo que elas ensinassem com a autoridade que era própria do homem (1Tm 2.12), que participassem na inquirição dos profetas, o que poderia levar à aparência de que estavam exercendo autoridade sobre o homem (1Co 14.29-35). Eles também estabeleceram que o homem é o cabeça da mulher (1Co 11.3; Ef 5.23), uma analogia que claramente atribui ao homem o papel de liderança.

5. Você retrucou à minha esposa na troca de e-mails que nenhuma destas passagens se aplica hoje, pois são culturais. Mas, será, Evônia, que estas orientações foram resultado da influência da cultura patriarcalista e machista daquela época nos autores bíblicos? Tomemos Paulo, por exemplo. Será que ele era mesmo um machista, que tinha problemas com as mulheres e suspeitava que elas viviam constantemente tramando para assumir a liderança das igrejas que ele fundou, como você argumentou? Será que um machista deste tipo diria que as mulheres têm direito ao seu próprio marido, que elas têm direitos sexuais iguais ao homem, bem como o direito de separar-se quando o marido resolve abandoná-la? (1Co 7.2-4,15) Um machista determinaria que os homens deveriam amar a própria esposa como amavam a si mesmos? (Ef 5.28,33). Um machista se referiria a uma mulher admitindo que ela tinha sido sua protetora, como Paulo o faz com Febe (Rm 16.1-2)?

6. Agora, se Paulo foi realmente influenciado pela cultura de sua época ao proibir as mulheres de assumir a liderança das igrejas, o que me impede de pensar que a mesma coisa aconteceu quando ele ensinou, por exemplo, que o homossexualismo é uma distorção da natureza acarretada pelo abandono de Deus (Rm 1.24-28) e que os sodomitas e efeminados não herdarão o Reino de Deus (1Co 6.9-11)? Você defende também, Evônia, que estas passagens são culturais e que se Paulo vivesse hoje teria outra opinião sobre a homossexualidade? Pergunto isto pois em outras igrejas este argumento está sendo usado.

7. Tem mais, se você ainda tiver um tempinho para me ouvir. As alegações apostólicas não me soam culturais. Paulo argumenta que o homem é o cabeça da mulher a partir de um encadeamento hierárquico que tem início em Deus Pai, descendo pelo Filho, pelo homem e chegando até a mulher (1Co 11.3).[1] Este argumento me parece bem teológico, como aquele que faz uma analogia entre marido e mulher e Cristo e a igreja, “o marido é o cabeça da mulher como Cristo é o cabeça da igreja” (Ef 5.23). Não consigo imaginar uma analogia mais teológica do que esta para estabelecer a liderança masculina. E quando Paulo restringe a participação da mulher no ensino autoritativo –que é próprio do homem – argumenta a partir do relato da criação e da queda (1Tm 2.12-14).[2]

8. Você já deve ter percebido que para legitimar sua posição como bispa você teve que dar um jeito neste padrão de liderança exclusiva masculina que é claramente ensinado na Bíblia e na ausência de evidências de que mulheres assumiram esta liderança. Não tem como aceitar ser bispa e ao mesmo tempo manter que a Bíblia toda é a Palavra de Deus para nossos dias. E foi assim que você adotou esta postura de dizer que a liderança exclusiva masculina é resultado da cosmovisão patriarcal e machista dos autores do Antigo e Novo Testamentos, e que portanto não pode ser mais usada em nossos dias, quando os tempos mudaram, e as mulheres se emanciparam e passaram a assumir a liderança em todas as áreas da vida. Em outras palavras, como você mesmo confirmou em seu e-mail, a Bíblia é para você um livro culturalmente condicionado e só devemos aplicar dele aquelas partes que estão em harmonia e consenso com nossa própria cultura. Eu sei que você não disse isto com estas exatas palavras, mas a impressão que fica é que você considera a Bíblia como retrógrada e ultrapassada e que o modelo de liderança que ela ensina não serve de paradigma para a liderança moderna da Igreja de Cristo.

Quando se chega a este nível, então, para mim, a porta está aberta para a entrada de qualquer coisa que seja aceitável em nossa cultura, mesmo que seja condenada nas Escrituras. Como você poderá, como bispa, responder biblicamente aos jovens de sua igreja que disserem que o casamento está ultrapassado e que sexo antes do casamento é normal e mesmo o relacionamento homossexual? Como você vai orientar biblicamente aquele casal que acha normal terem casos fora do casamento, desde que estejam de acordo entre eles, e que acham que adultério é alguma coisa do passado?

Sabe Evônia, você e a sua comunidade não estão sozinhas nessa distorção. Na realidade esse pensamento é também popularizado por seminários de denominações tradicionais e professores de Bíblia que passaram a questionar a infalibilidade das Escrituras, utilizando o método histórico crítico, ensinando em sala de aula que Paulo e os demais autores do Novo Testamento foram influenciados pela visão patriarcal e machista do mundo da época deles. Só podia dar nisso... na hora que os pastores, presbíteros e as próprias igrejas relativizam o ensino das Escrituras, considerando-o preso ao séc. I e irremediavelmente condicionado à visão de mundo antiga, a igreja perde o referencial, o parâmetro, o norte, o prumo – e como ninguém vive sem estas coisas, elege a cultura como guia.

Termino reiterando meu apreço e respeito por você como mulher cristã e pedindo desculpas se não posso me dirigir a você, em nossa correspondência pessoal, como “bispa” Evônia. Espero que meus motivos tenham ficado claros

DISCÍPULAS DE JESUS SIM! PASTORA NUNCA!

O Ministério Pastoral Feminino é Bíblico? Mulher de Pastor é Pastora na Bíblia?
Homens e mulheres estão sendo destruídos porque não têm o conhecimento da Palavra de Deus (Os 4.6). Querem moldar a Palavra de Deus ao seu bel-prazer, criando com isso heresias terríveis. Uma delas é a ordenação de mulheres ao pastorado. Isso é uma heresia! Não tem respaldo bíblico e posso provar! Desafio alguém a encontrar uma só linha na Bíblia defendendo isso. De onde, então, tiraram essa idéia? Certamente não foi da Bíblia Sagrada, a Palavra de Deus. O assunto em questão não é para desmerecer o ministério das mulheres, mas para fazê-las enxergar, que essa ordenação de “pastoras” não é bíblico, é humano, e totalmente carnal. A mulher nunca deve estar na posição de liderança espiritual, pois essa posição foi dada ao homem (Deus disse: Domine o homem). Isso é assim desde o princípio; Primeiro foi formado Adão, e depois Eva. Quando Deus criou Eva, a criou para ser ajudadora, auxiliadora. Ele não a criou para liderar. "Pastora" é uma posição de liderança e contrária à instituição Divina. Isto que está acontecendo em nosso meio é uma afronta ao nome de Deus. Deus quer usar todas as mulheres, mas usá-las no seu devido papel. Não queira ser o que Deus não disse que você é. Queira estar no centro da vontade de Deus, e o centro da vontade de Deus para as mulheres não é liderar, mas sim, ser submissa à vontade e os propósitos Divinos. Uma frase terrível que tem surgido nos seguimentos que ordenam mulheres ao pastorado é: Mulher de pastor é pastora, pois, Deus disse que seriam uma só carne. Que absurdo! Ainda usam a Palavra de Deus para tentarem dar bases as suas loucuras. O chamado é pessoal, o ministério é individual. Esposa de pastor não é pastora. Cuidado! Não aceite para sua vida títulos dados por homens, pois quantos hoje em dia estão atrás dos púlpitos sendo chamados de pastores e não o são. Foram colocados ali ou por amizades; ou porque foram filhos de pastores; ou porque tem dinheiro ou dão o maior dízimo. Mas o chamado pastoral está bem longe da vida deles! Isso é notório, mas só para aqueles que têm o conhecimento da Palavra. Os que não têm o conhecimento estão sendo destruídos, e destruindo as vidas dos novos na fé. Ordenam para prenderem o obreiro em suas igrejas, dando cargos o qual Deus não aprova. Torno a dizer, pastora é anti-bíblico, é uma heresia, é uma afronta à Palavra de Deus. Em nenhum episódio bíblico vemos a mulher como pastora, como líder espiritual. Débora, uma profetiza que julgou a Israel no período dos Juizes, foi usada por Deus como juíza e profetisa e nunca como um líder. Deus a usava como profeta, para entregar ao povo a Sua Palavra, mas Débora não era “pastora”. Baraque era quem liderava e estava no comando. Tanto que Deus usou Débora que disse para Baraque: "Levanta-te, pois esse é o dia que o Senhor tem dado a Sísera nas tuas mãos; por ventura, o Senhor não saiu diante de ti? Baraque, pois, desceu do monte Tabor, e dez mil homens após ele". (Jz 4.14) Deus chamou Moisés para liderar, para tirar o povo do Egito, e porque não chamou Miriã? Ela era profetiza! Então, porque não foi posta como líder? Não foi porque desde o princípio está no caráter de Deus dar o domínio e a liderança ao homem e não a mulher. Deus usou Débora e Miriã e continua usando as mulheres, mas não como “pastoras”, “diaconisas” e "bispas" [além de heréticas, algumas "pastoras" - e os que apóiam esta tolice - são analfabetas, pois tal palavra não existe no nosso vernáculo; o feminino de bispo é episcopisa], que são títulos atribuídos a quem esta à frente, liderando, e Deus nunca as chamou para tais posições. Em todo o Antigo e Novo Testamento - e em toda a Igreja Primitiva - nunca houve uma mulher que pastoreasse uma igreja. Quando o apóstolo Paulo escreve a Timóteo no capítulo 3.2 de usa primeira carta, diz: "Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar;". Bispo é o mesmo que pastor, e com isso fica bem claro que na Igreja primitiva nunca uma mulher dirigiu uma Igreja. Os defensores da ordenação de pastoras baseiam-se em textos fora do seu contexto para criarem essas terríveis heresias. Por exemplo: Romanos 16:7 - quando Paulo faz menção do nome Júnias e Andrônico, notáveis entre os apóstolos. Dizem que Júnia era nome tanto de homem quanto de mulher no período neotestamentário e que não sabemos que gênero Paulo o usou em Romanos. Ocorre que Epifânio, o bispo de Salamina em Chipre, menciona Júnia de Rm 16.7 como sendo um homem que veio a ocupar o bispado de Apaméia da Síria. Concorda com isto o testemunho de Orígenes (morto em 252 D.C.), que num comentário em latim à carta aos Romanos se refere a Júnia no masculino. Então, temos uma saudação a dois apóstolos e não a uma "apóstola" como querem os defensores desta heresia. Atos 18 - Priscila e Áquila foram apresentados como ministros fiéis a Cristo. Dizem que o nome de Priscila foi mencionado primeiro provavelmente indicando que era mais "importante" no ministério que seu esposo. Acontece que Priscila, em lugar algum, é descrita como participante em uma atividade ministerial que esteja em contradição com I Tm 2: 11-14. Priscila e Áquila trouxeram Apolo até sua casa e ambos o discipularam, explicando a ele a Palavra de Deus de modo mais preciso (Atos 18:26). Gálatas 3:28 - "Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus". Usam essa passagem para dizer que agora, em Cristo, foi quebrada a sujeição da mulher ao homem, imposta por causa do pecado de Adão e Eva. Que agora a mulher e o homem são iguais, inclusive, para exercerem posições eclesiásticas. Esse versículo nada tem a ver com tal afirmação. Lendo todo o capítulo (pois não devemos tirar um texto do seu contexto, isto causa heresia), fica claro ao que Paulo está se referindo. É a justificação pela fé, tanto homens como mulheres, de qualquer raça, ou povos, são justificados mediante a fé no sacrifício expiatório de Cristo. Todos os que estão em Cristo são novas criaturas, juntamente herdeiros da graça, da misericórdia, das bênçãos de Deus. Esse versículo não se refere à consagração de pastoras, e nem deixa de lado os padrões instituídos por Deus com relação ao casamento, e a liderança masculina. É provado cientificamente que a mulher é mais emotiva e mais frágil do que o homem. Ela necessita da presença masculina para se sentir mais segura e mais protegida. Isso é um fato. Não adianta somente ser sincera e ter boas intenções, o que Deus quer é obediência. Romanos 16.1 - Dizem: Se a mulher pôde ser diaconisa, como Febe, também pode ser pastora hoje. De forma alguma! A palavra grega "diakonos", usada por Paulo em referência a Febe, não é um termo técnico e significa simplesmente “uma serva”. Paulo, ao aplicar este termo a Febe não diz que ela era uma oficial ordenada na igreja, mas sim que era uma serva. O Senhor Jesus usa o termo servo (diakonos) neste mesmo sentido não-técnico em Marcos 10:43, ao dizer: "qualquer que dentre vós quiser ser grande, será vosso serviçal", ou servo (diakonos). O Senhor não disse, nem quis dizer aqui: "Qualquer que entre vós quiser ser grande, será vosso diácono". Este termo é um substantivo comum e não próprio, referindo-se a um ofício na igreja. Febe era uma serva na igreja, do mesmo modo que tantas outras senhoras o foram em suas igrejas durante os séculos. Isto não significa que tinha um cargo (ofício ordenado) na igreja. Febe era serva, por causa de seus atos de caridade e hospitalidade, pois em Romanos 16:1-2 Paulo se refere a ela como hospedeira (literalmente uma ajudante), "porque tem hospedado a muitos, como também a mim mesmo". Febe ajudava muita gente em necessidade e era boa para com quem precisasse de bondade. Ela servia à igreja ao hospedar e socorrer os irmãos em Cristo. Não há nenhuma alusão no Novo Testamento de mulheres servindo como diaconisa. Portanto, a Bíblia é bem clara, e desde Gênesis a Apocalipse, em parte alguma, Deus dá a autoridade de domínio para a mulher. Mulher de pastor não é, e nunca será pastora. Isso é ridículo! Muitos pastores querem agradar as suas esposas com isso - ou receberem da igreja dois salários - ordenando-as a um cargo que não tem aprovação Divina. Argumento das 12 Tribos de Israel Porque o Senhor escolheu somente homens para serem os cabeças das tribos de Israel? Qual a probabilidade disso acontecer sem um propósito? Um meio (1/2) multiplicado por si 12 vezes, ou seja, uma chance em quatro mil e noventa e seis vezes (1/4096). É óbvio que todos os escolhidos pelo Senhor foram homens por ser esta uma exigência fundamental que Ele estabeleceu para ser um modelo de liderança entre o povo de Israel. Quando isso foi violado, resultou apenas em desgraças. Vejamos dois exemplos: 1- Jezabel, a rainha megera cultuadora de Baal; 2- A rainha Atalia, sórdida e assassina que quando foi executada o "povo da terra se alegrou, e a cidade ficou em paz..." (2ªCr. 23:21). Argumento dos 12 Apóstolos Porque Jesus Cristo escolheu somente homens para serem apóstolos? Qual a probabilidade disso acontecer sem um propósito? Um meio (1/2) multiplicado por si 12 vezes, ou seja, uma chance em quatro mil e noventa e seis vezes (1/4096). É óbvio que todos escolhidos por Jesus foram homens por ser esta uma exigência fundamental que O Mestre estabeleceu para ser um modelo de liderança na igreja. Isso não significa que Jesus não admitiu mulheres discípulas, muito pelo contrário. Muitas delas foram mulheres formidáveis que O serviam, mas não eram líderes. Isso não significa que quem não é líder não tem valor. Um desafio bíblico para se comparar com certas práticas missionárias: Quantas mulheres fundaram e lideraram Igrejas no Novo Testamento? Nenhuma! Foram auxiliadoras valiosas e até fundamentais, mas não ultrapassaram a função Divina. Jesus chamou doze homens. Doze líderes que lideraram rebanhos de uma forma tremenda, depois da ascensão de Cristo (com exceção de Judas). Porque então Cristo não chamou uma mulher para fazer parte dos doze? Simplesmente porque a mulher não foi chamada para liderar, e isso é muito claro. Argumento dos Escritores da Bíblia A Bíblia foi escrita por cerca de 40 autores. O livro de Salmos, por exemplo, por vários autores, e o livro de Hebreus, muito provavelmente por Paulo apóstolo, mas nenhum livro da Bíblia teve uma mulher como autora. Isso não significa que a mulher tenha menos capacidade intelectual ou espiritual. Entretanto, isso é uma clara mensagem de Deus para o Seu povo: Ele quer usar o homem na liderança. Isso é um fato incontestável que nenhuma feminista poderá jamais refutar. Ir de encontro a isso será uma rebeldia que cada uma irá carregar, arcando com as conseqüências. As mulheres são excelentes em dons de hospitalidade, misericórdia, ensino e ajuda. Muito do ministério da Igreja depende das mulheres. As mulheres na igreja não estão restritas ao ministério de oração, mas o estão em relação à autoridade espiritual sobre os homens. As mulheres, tanto quanto os homens, são chamadas para demonstrar o fruto do Espírito (Gl 5:22-23) e a proclamar o Evangelho aos perdidos (Mateus 28:18-20; Atos 1:8; Iª Pedro 3:15). Deus ordenou que somente homens servissem em posições de autoridade de ensino espiritual na Igreja. Isto não é porque os homens sejam necessariamente professores com melhor qualificação ou porque as mulheres sejam inferiores ou menos inteligentes (o que não é o caso). É simplesmente a maneira que Deus designou para o funcionamento da Igreja. Isto não faz, de jeito algum, com que as mulheres sejam menos importantes, mas, ao invés, dá a elas um foco ministerial mais de acordo com o dom dado a elas por Deus. Para apoiar o ministério de mulheres teríamos que passar por cima de uma série de textos bíblicos: 1) Paulo ordenou apenas homens ao presbitério (At.14:23); 2) Nenhuma mulher foi chamada para acompanhar Paulo e Barnabé (At.13:1-3); 3) O Espírito Santo constituiu bispos e não "bispas" [episcopisa] (At.20:28); 4) Em Filipos havia bispos e diáconos, não havia "bispas" [episcopisas] e diaconisas (Fp.1:1); 5) Paulo não ensinou ordenação de mulheres (1ªTm.3;1-5); 6) A ordenação ao ministério era realizada por intermédio do presbitério, que era composto de homens (1ªTm.4:14; 5:17,22); 7) Em Creta apenas homens foram prescritos para o presbitério (Tt.1:5); 8) Pedro não menciona mulheres presbíteras em suas cartas (1ªPe.5:1-4); 9) Tiago não incluiu as mulheres entre os presbíteros, para fazerem orações de fé (Tg.5:14); 10) Hebreus também não menciona mulheres entre os pastores (Hb.13:7,17). Queridos irmãos e irmãs não digo isso por não ter sido consagrada ao Ministério Pastoral feminino, ao contrario eu fui uma de um grupo das primeiras mulheres a ser consagrada a Pastora por uma ordem pentecostal grande no Brasil e na Florida com documentação reconhecida em cartorio e a carteira de Pastora com vistos para alguns Países. Eu recebi um templo enorme pronto para pastorear com um bom salario e um carro a minha disposição. Eu fui para minha casa desliguei radio, televisão, deitei no tapete da minha sala e perguntei á Deus o que Ele achava, fiz silêncio depois da pergunta! Deus me respondeu com uma visão e a resposta fo não! Agora deixe eu lhes esplicar a situação que eu me encontrava quando me ofereceram essa situação com previlégios financeiros. Eu passava por um momento muito dificil financerio, as minhas duas filhas não tinham um quarto para elas, quando chovia tinhamos que nos encolher por causa das goteiras. Quando eu entrei no templo que me ofereceram depois da consagração me disseram pastora vamos lhe levar num lugar que Deus tem para ti. Quando eu vi o templo e subi a parte de cima tinha 11 quartos varios banheiros uma cozinha enorme , era a moradia da pastora, imaginem o que veio a minha mente minhas filhas pensei na alegria delas e na vida melhor que poderia da-las. Pensei em correr e ir busca-las. Mas pensei também no rosto de Jesus. Por isso fui para casa ficar sozinha e pergunta-lo o que Ele achava.Fiquei muito feliz quando Ele me respondeu e me provou na Palavra dele. O que interessa para Deus não é o resultado do seu serviço a Ele mas se o resultado vem do centro da vontade Dele. Paz em Cristo. Mensagem extraída do Blog Caráter Cristão http://elisabeth-ramos.blogspot.com

PASTORA -VONTADE DE DEUS OU DAS OVELHAS?

Nesses últimos dias, há um tipo de exegese (ou melhor, eisegese) pela qual se procura a todo custo encontrar apoio bíblico para o que já está em vigor. É como se pudéssemos oficializar, biblicamente, o usual, o que, na prática, já existe. Por exemplo: há danças em várias igrejas; então, encontremos referências bíblicas que as autorizem. Já existem “pastoras” em várias denominações; achemos também passagens em apoio ao “ministério feminino”.Ora, quem tem a Bíblia como a sua fonte primária de autoridade, como a sua regra de fé, de prática e de vida, não deve viver à mercê da falaciosa exegese (exegese?) mencionada. Por isso, resolvi escrever este artigo, não para agradar ou desagradar alguém. Como disse Monteiro Lobato, "Há dois modos de escrever. Um, é escrever com a idéia de não desagradar ou chocar alguém (...) Outro modo é dizer desassombradamente o que pensa, dê onde der, haja o que houver: cadeia, forca, exílio" (Carta a João Palma Neto, São Paulo, 24/1/1948).Estariam os homens impedindo as mulheres de exercer o ministério pastoral? Essa questão tem gerado polêmica e dividido opiniões. Mas eu quero mostrar, de maneira isenta — apesar de eu ser homem —, o que a Bíblia diz. Peço às irmãs que acreditem em mim, pois não tenho intenção alguma de agradá-las ou irritá-las. Este artigo é uma exegese bíblica, imparcial, de quem deseja andar segundo a vontade de Deus, e não conforme o que homens e mulheres convencionam.Antes de discorrer sobre o “ministério pastoral feminino”, e para ser imparcial, devo mostrar o que as Escrituras dizem sobre o relacionamento entre homem e mulher.O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE A SUBMISSÃOMuitos homens devem reconsiderar a sua opinião acerca das mulheres, que, ao longo dos séculos, vêm sendo discriminadas, principalmente no meio religioso. Vejo que a atitude inconveniente de alguns homens tem como resposta uma postura hostil por parte das mulheres, gerando a chamada “guerra dos sexos”. Por que muitas mulheres cristãs estremecem ante o ensinamento bíblico da submissão? Porque muitos maridos são autoritários e se consideram superiores a elas, não respeitando a sua sensibilidade.No cristianismo genuíno, não há espaço para machismo e feminismo, movimentos extremados que não reconhecem a verdadeira posição do homem e da mulher na sociedade. O primeiro considera a mulher inferior, enquanto o outro trata o homem como um demônio. No Corpo de Cristo, há lugar para ambos os sexos, desde que reconheçam, à luz das Escrituras, a sua posição.Paulo compara a submissão da mulher à sujeição de Jesus a Deus Pai (1 Co 11.3). Tanto o Deus Filho quanto o Deus Pai pertencem à Trindade, sendo iguais em poder (Mt 28.19; Jo 10.30). Todavia, Cristo, por amor ao Pai, submete-se voluntariamente, recebendo dEle toda a honra (Fp 2.5-11). Além disso, Paulo ensina: “... assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos” (Ef 5.24). E Cristo não obriga ninguém a obedecê-lo (Lc 9.23; Tg 4.8).O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE AS DIFERENÇASSegundo a Bíblia, a relação entre homem e mulher deve ser, antes de tudo, de respeito mútuo (1 Co 7.3-5). Deus formou Eva a partir de uma das costelas de Adão (Gn 2.18-22) para demonstrar que a mulher não deve estar nem à frente nem atrás, mas ao lado do homem, como ajudadora. E ser ajudadora não é ser inferior, pois o próprio Deus é o nosso Ajudador (Hb 13.5,6).Na Palavra de Deus não há espaço para o falacioso igualitarismo feminista, porém a Bíblia também não diz que a mulher é inferior ao homem. Ela é o “vaso mais fraco” (1 Pe 3.7). Quer dizer, mais frágil, mais sensível e, por isso, deve ser amada e honrada pelo marido (Ef 5.25-29). O princípio que deve prevalecer é o da prioridade, e não o da superioridade (1 Tm 2.13).Deus não faz acepção de pessoas (At 10.34). Por que, então, alguns homens se consideram superiores? Deus fez a mulher diferente do homem para que ambos se completem, no lar, na sociedade e no serviço do Senhor. Nesse caso, existem tarefas que o homem desempenha melhor, enquanto há atividades em que o talento feminino se sobressai. E isso também deve acontecer nas igrejas.O QUE A BÍBLIA DIZ (OU NÃO DIZ) SOBRE A ORDENAÇÃO Há ou não respaldo bíblico para a ordenação de mulheres? Reitero que nada tenho contra as mulheres, mas peço às minhas amadas leitoras que não fiquem bravas comigo. Afinal, como eu já disse, a minha fonte primacial é a Bíblia. Se fosse o meu raciocínio a minha fonte máxima de autoridade, com certeza afirmaria, sem medo de errar, que as mulheres têm todo o direito de reivindicarem a ordenação pastoral. Mas, quem sou eu ante a infalível e inerrante Palavra de Deus?1) Na Bíblia, a única pastora mencionada é Raquel, uma pastora de ovelhas (Gn 29.9). E o termo “bispa”, em voga na atualidade, sequer existe. Foi uma certa “episcopisa” que, ao lado de seu marido “apóstolo”, o popularizou.2) Muitos têm dito que as mulheres sequer eram citadas nas genealogias, pois entre os judeus elas eram desprezadas. Isso em parte é verdadeiro. Contudo, esse argumento não é válido para o que está escrito na Lei, pois foi Deus quem entregou todos os preceitos da Lei a Moisés. Seria Deus machista?3) Os defensores da ordenação feminina citam como exemplo a valorosa cooperadora de Paulo e esposa de Áqüila, Priscila (At 18.26). Mas tudo não passa de conjectura, haja vista não haver nenhuma referência que confirme o seu apostolado.4) Também citam Júnias, que — pelo que tudo indica — era um cooperador de Paulo (Rm 16.7). Mesmo que fosse mulher, o texto não afirma, categoricamente, que se tratava de alguém que exercesse o ministério pastoral ou apostólico.5) Na igreja primitiva, as mulheres se ocupavam da oração (At 1.14) e do serviço assistencial (At 9.36-42; Rm 16.1,2). E algumas se notabilizaram como fiéis cooperadoras do apóstolo Paulo, como Febe, a mencionada Priscila, Trifena, Trifosa, etc. (Rm 16), além de Lídia, a vendedora de púrpura (At 16.14). Não há nenhuma referência a mulheres exercendo atividades pastorais.6) Alguns teólogos feministas — de maneira precipitada e infeliz — afirmam que Paulo era machista, contrário às mulheres, em razão de sua formação. Isso não resiste a uma exegese, pois nenhum machista aconselharia os homens a amarem a sua própria mulher, como em Efésios 5.25. Nenhum machista citaria tantas mulheres, como em Romanos 16. Paulo, como imitador de Cristo (1 Co 11.1), tratou as mulheres da mesma maneira que o Senhor. E, quem dentre nós, tem autoridade para dizer que Jesus era machista?7) Se Paulo era machista, o que dizer de Jesus, que escolheu doze homens para compor o ministério da igreja nascente, de acordo com Mateus 10.2-4? Ele teria se enganado? Ou o Mestre tinha algum vínculo com fariseus, saduceus, escribas ou quaisquer grupos machistas de sua época?8) Na escolha dos primeiros diáconos, que poderiam vir a ser ministros, caso tivessem chamada de Deus para tal e servissem bem ao ministério (Hb 5.4; 1 Tm 3.13), os apóstolos disseram: “Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete varões...” (At 6.3).9) No primeiro concílio, em 52 d.C., os rumos da igreja foram traçados por homens (At 15).10) Em Apocalipse 2 e 3, são mencionados os pastores das igrejas da Ásia.Como se vê, apesar de toda a polêmica em torno desse assunto, a Bíblia é clara. Embora as mulheres tenham importante papel ao longo das páginas do Novo Testamento, aparecendo na linhagem e no ministério de Cristo (Mt 1.3,5,6,16; Lc 8.1-3), Deus conferiu aos homens, em regra geral, o exercício da liderança eclesiástica (Ef 4.8-11).UMA PALAVRA ÀS IRMÃS EM CRISTO Amadas irmãs, peço-lhes que não fiquem bravas comigo. Talvez, se eu fosse uma mulher, as irmãs aceitariam melhor o que tenho exposto. Mas quero lhes dizer que as irmãs podem e devem pregar o evangelho, orar pelos enfermos e desempenhar todas as tarefas de um seguidor de Jesus (Mc 16.15-18), pois também são cooperadoras de Deus (1 Co 3.9).O que lhes é vedado, não por mim, mas pela Palavra de Deus, é o desempenho de funções reservadas aos ministros. Por exemplo, só os ministros podem ungir os enfermos (Tg 5.14; Mc 6.13). Nem os homens, se não pertencerem ao ministério, podem fazer isso! Nesse caso, as mulheres também não devem ungir, a menos que queiram agir por conta própria, e não segundo os preceitos bíblicos.Por outro lado, muitos obreiros — por falta de conhecimento ou amadurecimento — as impedem de testemunhar, valendo-se erroneamente do texto de 1 Coríntios 14.34,35. Aqui, Paulo com certeza não se opôs à pregação feita por mulheres, visto que no capítulo 11 ele mesmo disse que as mulheres podem profetizar na casa de Deus. Certamente, o apóstolo se referiu ao falatório ou a um tipo de participação no culto que implicasse ascendência das mulheres sobre os ministros do Senhor, o que infelizmente aconteceu na igreja de Tiatira (Ap 2.20-22).Outro texto que tem sido usado de modo errado para impedir as irmãs de ministrarem em escolas dominicais, conferências, estudos, etc., é 1 Timóteo 2.12. Mas o apóstolo Paulo, claramente — à luz dos contextos imediato e remoto —, alude a um tipo de participação feminina que resulte em enfraquecimento da autoridade masculina, quer no lar, quer na casa de Deus, o que fere os conceitos bíblicos já expostos neste artigo.Finalmente, reconheço, queridas irmãs, que há exceções, como mulheres que estão no campo missionário. Mas não devemos transformar as exceções em regras, como tem ocorrido em igrejas cujas esposas de pastores são declaradas, automaticamente, pastoras. Quando fazemos valer a nossa própria vontade ou a de outras pessoas à nossa volta, e não a vontade de Deus, corremos o risco de enquadramento no que o Senhor Jesus disse em Mateus 7.21-23.

ORDENAÇÃO DE MULHERES AO PASTORADO É ANTI BÍBLICO


Ao longo do meu ministério, especialmente nos últimos anos, tenho sido questionado sobre a ordenação de mulheres ao pastorado nas igrejas evangélicas. Assunto polêmico, porém com resposta clara a medida em que estudamos e analisamos detalhadamente as escrituras. Lí hoje este artigo do Pr. Renato Vargens, publicado no mês de setembro em seu blog. Tomei a liberdade de publicá-lo em minha página. Será um prazer contar com sua leitura, e, posteriormente com seu comentário, se assim desejar. Leia:

07 razões porque eu não creio em mulheres pastoras.

Na minha perspectiva a ordenação de mulheres ao pastorado é uma grave distorção teológica. Lamentavelmente tenho visto nos últimos anos inúmeras igrejas consagrando mulheres ao ministério pastoral. Isto posto, gostaria de forma prática e objetiva elencar 07 motivos porque não creio em mulheres pastoras:
 
1- As Escrituras não referendam a ordenação de mulheres ao ministério pastoral. Não vejo na Bíblia nenhum texto que apoie a ordenação feminina ao presbiterato.
 
2- Jesus não chamou apóstolas entre os doze. Todos os apóstolos escolhidos por Jesus eram homens.
3- As Escrituras não defendem o Igualitarismo e sim o complementarismo.
 
Igualitaristas: Esta corrente, afirma que Deus originalmente criou o homem e a mulher iguais; e que o domínio masculino sobre as mulheres foi parte do castigo divino por causa da queda, com conseqüentes reflexos sócios-culturais. Segundo os igualitaristas mediante o advento de Cristo, essa punição e reflexos foram removidos; proporcionando conseqüentemente a restauração ao plano original de Deus quanto à posição da mulher na igreja. Portanto, agora, as mulheres têm direito iguais aos dos homens de ocupar cargos de oficialato da Igreja. Além dos igualitaristas, encontramos os complementaristas , que por sua vez entendem que desde a criação – e portanto, antes da queda – Deus estabeleceu papéis distintos para o homem e a mulher, visto que ambos são peculiarmente diferentes. A diferença entre eles é complementar. Ou seja, o homem e a mulher, com suas características e funções distintas se completam. A diferença de funções não implica em diferença de valor ou em inferioridade de um em relação ao outro, e as conseqüentes diferenças sócios-culturais nem sempre refletem a visão bíblica da funcionalidade distinta de cada um. O homem foi feito cabeça da mulher – esse princípio implica em diferente papel funcional do homem, que é o de liderar.
 
4- Paulo não fala de presbíteras, bispas, muito menos pastoras. As referências a essas vocações nas Escrituras sempre estão relacionadas aos homens. Não é preciso muito esforço para perceber que não existiam pastoras nas igrejas do Novo Testamento.
 
5- Os reformadores e os pais da Igreja não nunca defenderam o ministério pastoral feminino.
6-Os apóstolos determinaram que os pastores deveriam ser marido de uma só mulher e que deveriam governar bem a casa deles – obviamente eles tinham em mente homens cristãos (1Tm 3.2,12; Tt 1.6).
 
7- A mulher não possui autoridade sobre o marido.( I Tm 2:12 ) Ora, se ela é pastora e o seu marido não, ela fere o principio de autoridade da Bíblia, tornando-se lider do marido.

MULHER PASTORA PRINCIPIO BÍBLICO OU CULOTURAL?


“As vossas mulheres estejam caladas nas igrejas; porque não lhes é permitido falar; mas estejam sujeitas, como também ordena a lei. E, se querem aprender alguma coisa, interroguem em casa a seus próprios maridos; porque é vergonhoso que as mulheres falem na igreja”.O trecho bíblico, que pertence a carta de Paulo à igreja de Coríntio, é interpretado de diversas formas por diferentes denominações, assim como o papel da mulher na igreja, especialmente em cargos de liderança.

O Antigo e Novo Testamento trazem exemplo de mulheres que exerceram atividades para que o Evangelho fosse pregado. Algumas foram profetisas como Miriã, retratada no livro de Êxodo (15.20), e Ana, parte do texto de Lucas (2.36); juíza instituída por Deus em Israel, como Débora (Jz 4.4); outras obreiras, como Priscila, esposa de Áquila, mencionada no livro de Atos.

Todavia, não há propriamente a citação de títulos de liderança espiritual dados à mulher, como por exemplo, o pastorado, o que é suficiente para deixar o tema controverso.

Base bíblica

Presidente do CIMEB – Conselho Interdenominacional de Ministros Evangélicos do Brasil e líder da Assembleia de Deus Bom Retiro, denominação que ordena mulheres ao pastorado, o pastor Jabes de Alencar interpreta a passagem de Coríntios utilizando o contexto histórico: “As mulheres, sentadas em ‘alas’ diferentes das dos homens, faziam perguntas em tom muito alto a seus maridos, interrompendo a ordem do culto. Assim, era-lhes necessária uma solicitação de silêncio para não comprometer o andamento daquela reunião”.

Jabes, que também tem ao seu lado sua esposa como pastora, exemplifica sua interpretação para a atuação da mulher na Igreja com outras passagens do Novo Testamento. “Em Atos 18, dois ministros são apresentados: Priscila e Aquila, tendo o nome da mulher à frente do homem, indicando sua autoridade. Febe, outra personagem com ministério na igreja, é citada em Romanos 16. Além disso, devemos considerar que o apóstolo Paulo, em algumas ocasiões, como em 2 Tm 2.11-12, fala sobre a impossibilidade das mulheres ensinarem. No entanto, este texto encontra sua razão de ser no fato das mulheres não terem acesso à educação – somente os homens – o que as impediria de uma atuação ostensiva na igreja. Não é o caso hoje”, aponta.

Rita de Cássia Leon, pastora da Igreja do Evangelho Quadrangular de Vila Industrial, bairro de São Paulo (SP), indica que muitas mulheres tiveram funções importantes nas narrativas bíblicas. Para fundamentar o exercício do pastorado por mulheres, Rita cita Gálatas 3:28: “Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus”.

“Quem primeiro pregou o Evangelho foram mulheres, quando elas chegaram no túmulo de Jesus. O que é ser pastor, evangelista? É pregar o Evangelho. Por que Deus permitiu que as mulheres fossem as primeiras? Quando Deus nos chama para o ministério, ele nos dá o ‘Ide’ e o Ide pregar o Evangelho, expulsar demônios, falar em línguas, curar enfermos, não está direcionado para homem ou mulher, pastor ou pastora. Jesus manda ir”, expressa Rita.

Pastor titular da Primeira Igreja Presbiteriana de Vitória (ES), conferencista e escritor, Hernandes Dias Lopes cita a mesma passagem de Gálatas 3:28 para explicar a equivalência feminina: A mulher tem plena igualdade com o homem no que concerne ao valor intrínseco, ao valor pessoal. Deus criou homem e mulher a sua imagem e semelhança. A mulher tem a mesma posição do homem com respeito à questão da salvação [...] Em relação à família, a mulher também tem direitos legítimos [...] Agora o grande aspecto é com relação ao papel de liderança [...] A liderança não é uma posição que Deus confiou à mulher, Deus confiou ao homem. Uma questão de função dada por Deus”.

Hernandes entende o papel relevante da mulher. “A mulher tem direito a falar na igreja, tanto é que você encontra no Novo Testamento profetisas. A mulher pode, no meu entendimento, ser uma professora de Escola Dominical, pode pregar, ser uma missionária [...] Agora, para a questão do papel de liderança, do oficialato, eu não vejo base bíblica.

Uma questão cultural?

Jabes de Alencar define como “machismo” a posição de denominações que não possuem pastoras em suas igrejas, e argumentam que não há na Bíblia mulheres com títulos de liderança espiritual: “Na Bíblia, Débora, Miriã, Febe, entre outras, são citadas em posição de liderança, inclusive sobre homens. Imagine se no contexto absolutamente patriarcal já havia ensaios de liderança feminina, por que Deus impediria as mulheres de exercerem alguma função de liderança? Isso é de um peso preconceituoso sem tamanho. Respeito, sim, as posições contrárias, mas devo dizer que Jesus resgatou o valor da mulher na Cruz”.

“Eu entendo que foi cultural [...] Eu acredito que do jeito que nós vivemos hoje, se fosse esperar do homem, com toda vida corrida, nós seríamos poucas pessoas no ministério. Hoje as mulheres estão tomando sim, porque elas se dispõem”, expõe a pastora Rita.

Para o rev. Hernandes Dias Lopes, utilizar o argumento de que a cultura da época teria impedido mulheres de exercerem a liderança, é desvincular-se da Bíblia. “Se nós hoje adotarmos o princípio da mulher presbítera, pastora, por uma questão da evolução da sociedade, costumes, esses argumentos são antropológicos e sociológicos [...] Nós não encontramos em qualquer lugar do Novo Testamento o estabelecimento de presbíteras, pastoras, nem mesmo diaconisas, muito embora Febe, por exemplo, Romanos 16 versículo 1º, servisse à igreja, e a palavra servir vem de diácono, diáconos. Alguns entendem que ela fosse diaconisa, é um assunto controvertido, ainda não plenamente definido, há pontos de divergência”.

“Os argumentos hoje, em sua vasta maioria, que tentam apoiar são muito mais implementação da sociologia. Ah, porque hoje a mulher pode ser vereadora, ela pode ser prefeita, pode ser deputada, pode ser senadora, governadora, presidenta de uma nação, de grandes empresas multinacionais, então por que ela não pode ser presbítera, pastora? Na verdade, a mulher tem tanta capacidade quanto o homem, e não há nada de errado dela ocupar diversos cargos de liderança na sociedade, mas na Igreja nós temos a Bíblia como única regra de fé e prática”, evidencia Hernandes.

Dividindo tarefas ou relacionamento familiar?

Esposa do pastor da Primeira Igreja Presbiteriana de Itajubá (MG) – César Augusto Borges Ribeiro – a psicóloga Sônia sempre exerceu diversas atividades na igreja. Foi por quatro anos professora da Escola Dominical para adolescentes e casais, e por cinco, lecionou para os jovens; organizou também trabalhos paralelos à EBD como os grupos de convivência e festas comemorativas. Atualmente, Sônia coordena o ministério com crianças e entende que se atuasse como pastora poderia ter seu relacionamento familiar afetado. “A sobrecarga desta tarefa impediria o bom andamento da minha dinâmica familiar. Prefiro ser auxiliadora”, expôe.

Rita, que é pastora ao lado de seu esposo, Vagner Leon, explica que quando homem e mulher exercem função de liderança na igreja, os ministérios devem ser complementos um do outro. “Tem que trabalhar em conjunto, é muito difícil para uma mulher ser pastora sozinha, a não ser que ela seja solteira [...] O ministério de um pastor precisa também muito de uma esposa para lidar com as mulheres na igreja, aconselhar [...] Cada um tem um dom e trabalha dentro do seu dom. Eu sou pastora e mestre e o Vagner é o pastor administrador”.

Ela destaca que é importante que a mulher diferencie seu desempenho na igreja e em casa: “Uma coisa é o ministério. Outra coisa é dentro do seu lar, porque eu sou pastora e meu marido é pastor, e nós cumprimos a cadeia de autoridade que a Bíblia fala: que a mulher esteja submissa a seu marido [...] Dentro do lar eu sou esposa, mãe. A gente não está lá para competir com o ministério do outro ou com o dom”.

Em tom bem-humorado, Jabes de Alencar fala sobre a influência da esposa na família: “Qual o casamento em que a mulher não seja líder? Qual o marido que não espera a opinião da mulher para tomar as decisões? Qual o marido que exerce com maestria a liderança familiar? A não ser nos casos extremos de machismo, ou em contextos culturais em que as mulheres são tratadas como ‘animais’, todo o universo tem mulheres em posição de liderança na casa, e isso não vai mudar por causa de um título, ou a ausência dele”.

Com relação ao sacerdócio do lar, ele ressalta que esse papel de autoridade espiritual nem sempre é exercido pelo homem. “Há casos em que a mulher é crente e o marido não. Eu te pergunto: quem é o sacerdote neste lar? Isso compromete de alguma forma a liderança do homem em outras instâncias?”, questiona Jabes.

Para Hernandes Dias Lopes, o pastorado que é exercido por uma mulher enquanto o homem é sua “ovelha”, pode trazer dificuldades à convivência do casal. Assim como, quando há uma dupla liderança espiritual no lar.

“Existe, por exemplo, a diferença entre o anglicanismo e o calvinismo. O anglicanismo diz o seguinte: Tudo aquilo que a Bíblia não proíbe nós podemos fazer. O calvinismo diz: Nós podemos fazer tudo aquilo que a Bíblia ordena, prescreve. Um olhava para o aspecto negativo e o outro para o positivo. Na nossa visão, só podemos adotar uma prática que a Bíblia prescreve. Se você examinar o Novo Testamento você não vê a prescrição da mulher no oficialato da igreja”, aponta o reverendo da 1ª IPB de Vitória (ES).

O título

A psicóloga Sônia interpreta que a mulher que exerce funções na igreja não deve sentir-se inferiorizada por não receber títulos de liderança. “A autoestima saudável não deve estar ligada com o cargo que se ocupa”, analisa.

Jabes de Alencar explica que mulheres que não são ordenadas como pastoras não devem sentir-se menosprezadas. “Há muitas mulheres exercendo a função pastoral – à frente de círculos de oração, pregando em congressos e eventos, ministrando lições na EBD, fazendo estudos bíblicos etc – mas não têm o título de pastora. Portanto, o problema está em superestimar o termo”.

Usando a passagem de Efésios 5, Hernandes Dias Lopes explica o conceito de submissão: “Eu pergunto a você: A Igreja se sente inferior porque ela é submissa a Cristo? Em absoluto. Quanto mais submissa a Cristo a Igreja é, mais honrada ela é. Submissão não é uma questão de inferioridade. É uma ‘missão sob missão’ de outrem [...] Então, a submissão não é inferioridade. A mulher não precisa, nem deve, nem pode, sentir-se inferior. Pelo contrário, a posição que Deus deu à mulher é de cuidado, de proteção. Ela não tem que ter esse peso sobre as costas. Esse peso cabe ao homem, é assim que Deus estabeleceu”.

Para a pastora Rita de Cássia, sentir-se bem na prestação de serviços ao Reino, é uma questão de escolha: “Existem muitas igrejas, muitas formas de cultuar a Deus, porque as pessoas são diferentes. Se uma mulher está ali, servindo a Deus ali, é porque ela se adapta e se sente bem [...] Eu não acho que elas sintam-se inferiores. Elas estão ali porque gostam, estão servindo a Deus daquela forma [...] Então ele coloca cada um no seu lugar certinho”.

Fonte: Guia-me
Por Adriana Amorim – www.guiame.com.br

segunda-feira, 12 de março de 2012

TENHO 30 ANOS E AINDA ESTOU SOLTEIRA E AGORA

Mulheres cristãs, lindas, inteligentes, bem sucedidas em suas carreiras profissionais, independentes, com 30 ou mais de 30 anos e… SOLTEIRAS.

Isso não seria um problema se não fosse cada vez mais latente, nessas mulheres, a necessidade de se ter ao lado um companheiro, alguém com quem dividir a vida e as suas conquistas, ter filhos e constituir uma família. Essa necessidade é extremamente natural e com o passar dos anos a idade começa a se tornar um peso, deixando a necessidade ainda maior. Mas saiba que essa necessidade é uma necessidade divina!

O amor é essencial para a sobrevivência do ser humano e o amor matrimonial é plano de Deus. No Éden, Deus mesmo celebrou solenemente o primeiro casamento. Assim como Adão foi o “filho de Deus”, também, Eva era a filha de Deus; e como Pai dela, estando ela pronta, Deus a levou a Adão e a entregou a ele, como na cerimônia de casamento que conhecemos hoje.

Mas, a pergunta que fica é: por que mulheres com tantas qualidades permanecem solteiras? A resposta que ouvi foi: “Está faltando homem!”. Confesso que essa resposta me fez rir. Eu tenho uma visão um pouco diferente dessa situação e gostaria de compartilhá-la com vocês.

A primeira coisa que precisa ser dita e entendida é que Deus te vê, te conhece e cuida de você. Ele conhece suas qualidades, seus defeitos, seus anseios e satisfações. Ele sabe o que realmente lhe faria feliz ou não e o mais importante, se você está ou não preparada para o casamento.

Pare, pense e responda: AOS OLHOS DE DEUS, você está preparada para o casamento? Note, eu não perguntei se você se considera preparada, ou se acha que está na hora, ou mesmo se daria conta dos afazeres domésticos. Provavelmente, você me responderia que já passou da hora e que se sente preparadíssima. Eu perguntei se você está preparada para o casamento AOS OLHOS DE DEUS.

Muitas bênçãos não nos são concedidas porque não estamos preparadas para recebê-las e o pior, não saberíamos nem mesmo o que fazer com elas. Ao longo de suas vidas a maioria das mulheres que hoje se enquadram na situação abordada se prepararam para serem profissionais bem sucedidas, donas de casa e até mães, mas não se prepararam para serem ESPOSAS. Então, se o seu sonho hoje é constituir uma família, comece hoje a se preparar para ser ESPOSA AOS OLHOS DE DEUS.

A melhor definição de casamento que já li é de um autor desconhecido e diz que o casamento é “a completa dedicação da pessoa no seu todo para alcançar um estilo de vida completo”. Essa definição fica perfeita quando lemos Gênesis 2:24 “tornando-se os dois uma só carne”. Essas palavras expressam de maneira veemente a unidade entre o esposo e a esposa, a unidade de corpos, a comunidade de interesses e a reciprocidade afetiva.

Aí está o segundo ponto a ser entendido. O individualismo vivido até então terá que ser deixado de lado e você precisa estar pronta para isso.

Estude! Dedique-se a entender o que é ser esposa aos olhos de Deus. Prepare-se e entregue suas necessidades e sonhos ao Senhor. Lembrando sempre que “vocês precisam ter paciência para poder fazer a vontade de Deus e receber o que Ele promete.” Hebreus 10:36.

CRISTÃ,DOMESTICA,FUNCIONÁRIA,PASTORA E ETC

Trabalhar oito horas por dia, cuidar da casa, dar atenção ao marido, aos filhos, praticar exercícios e tudo isso sem comprometer nosso tempo de comunhão com Deus… UFA! Olhando assim, a vida de uma mulher casada não é nada fácil!

Domingo para mim era O DIA DA FAXINA! Domingo é o único dia que fico em casa e posso dar uma boa limpeza e cuidar da roupa. Mas, também, é o único dia que posso passear com meu marido, dar a ele um pouco de atenção, teminar de ler com ele os livros que começamos. E era sempre a mesma coisa, eu me via em um dilema. Orava a DEUS pra que me orientasse. Não quero ser omissa em minhas obrigações, nem como esposa, menos ainda como dona de casa.

Mas essa semana, DEUS me deu a orientação que eu precisava para que eu pudesse me organizar e ter tempo para os dois. Fiquei pensando: – É tão simples! Como eu não vi isso antes?! Eu dificultava as coisas sem perceber e para mudar bastava aplicar a MODÉSTIA CRISTÃ NO LAR!

A maioria de nós quando ouve falar em modéstia cristã, seja na vestimenta ou no lar, tem a sensação de ouvir um grande: – Isso você não pode usar!!! Mas eu descobri e quero mostrar que a modéstia cristã, especificamente, no lar é uma orientação divina para facilitar e muito a vida da mulher.

Vejam o que diz Ellen White no livro O Lar Adventista:

“… Mobílias trabalhadas e custosas representam não somente um desperdício de dinheiro, mas daquilo que é mil vezes mais precioso. Elas trazem para a família pesado fardo de cuidados, labores e perplexidades…

Mobiliai a vossa casa com móveis simples, com coisas que se possam manusear livremente, limpas com facilidade e subsituir sem grande dispêndio. Com bom gosto, podeis tornar um lar simples atrativo e aprazível, se aíu residirem o amor e o contentamento.”

Vou dar um exemplo de como coloquei isso em prática. Eu acho lindo uma casa com tapetes grandes e por isso tenho um no meu quarto e outro na sala! Mas passo mais de uma hora varrendo e limpando meus tapetes para que ficassem livres de poeira e ácaros. No inverno, eles têm uma função clara, nos protegem da friagem e da umidade tornando a casa mais aconchegante. Mas no verão, eles perdem a função e eu já decidi que vou retirá-los.

O mesmo ocorre com as cortinas. Vou substituí-las por persianas assim que puder. São mais fáceis de limpar. Minhas cortinas são pesadas e eu tenho que retirá-las, lavá-las e passá-las. Já as persianas posso limpá-las sem ter que retirá-las.

Nessa minha experiência, não pude deixar de me lembrar de Marta na passagem de Lucas 10: 38-42: ”Ora, quando iam de caminho, entrou Jesus numa aldeia; e certa mulher, por nome Marta, o recebeu em sua casa. Tinha esta uma irmã chamada Maria, a qual, sentando-se aos pés do Senhor, ouvia a sua palavra. Marta, porém, andava preocupada com muito serviço; e aproximando-se, disse: Senhor, não se te dá que minha irmã me tenha deixado a servir sozinha? Dize-lhe, pois, que me ajude. Respondeu-lhe o Senhor: Marta, Marta, estás ansiosa e perturbada com muitas coisas; entretanto poucas são necessárias, ou mesmo uma só; e Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada.”

Marta era diligente, prática e enérgica, mas lhe faltava o espírito calmo e piedoso de sua irmã Maria. Faltava a Marta pôr o reino de Deus em primeiro lugar em suas preocupações e esforços, deixando as coisas materiais a um segundo plano. O comentário bíblico adventista nos diz que “os que se convertem em seguidores de Jesus deveriam evitar o espírito de constante preocupação que impulsionou a Marta a fazer seu impaciente pedido a Jesus.”

E você? De que maneira pode encontrar soluções práticas para facilitar o trabalho doméstico aplicando a modéstia cristã?

Pense nisso!

Um grande abraço!
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