ESPOSAS, SUJEITAI-VOS AOS VOSSOS MARIDOS... MARIDOS, AMAI AS VOSSAS ESPOSAS...

"Vós, mulheres, sujeitai-vos aos vossos maridos, como ao Senhor", esta é uma exortação bíblica que, muitas vezes, tem sido ultrapassada pelos homens, querendo fazer das suas esposas escravas, subservientes, o que, de facto, contraria a vontade de Deus.
Quando o Senhor Deus criou a mulher não a fez da cabeça do homem, para que ela não pudesse assumir o direito de mandar sobre ele, mas também não a fez dos pés, para que ele não viesse a fazê-la escrava, como, infelizmente, temos visto tantas vezes.
Deus fez a mulher das costelas, do lado do coração, para que lhe fosse adjutora, que andasse lado a lado com ele; não o dominasse, nem tão pouco fosse sua escrava.
Vós, mulheres, sujeitai-vos aos vossos maridos, como ao Senhor Deus, que é amor. Compreendendo isto, não custa sujeitarmo-nos ao amor, porque o amor compreende, suporta, sofre, não é invejoso, não trata com leviandade, não é soberbo, indecente, leviano, mas confia, espera e age com docilidade. Não é difícil servir a quem ama, porque nós também amamos.
Conta-se que a esposa de um grande rei da antiguidade se tornara conhecida pela sua simpatia para com o povo e pela sua bondade e amor junto dos mais pobres. Nunca deixara de ser submissa à autoridade do rei, seu esposo. Certa vez incorreu numa grave falta e teria de ser julgada pela Corte do soberano, seu senhor.
A Corte, predidida pelo seu marido, condenou-a a uma quarentena de açoites, pois assim se punia a desobediência ao rei.
Ninguém imaginava que a sentença fosse executada e os que pensavam nessa possibilidade já no seu coração condenavam também o rei de "marido desalmado", "esposo cruel", "coração de pedra", etc..
Chegado o dia da execução, e porque a lei é lei para todos, a rainha compareceu publicamente no local onde a pena seria concretizada e, quando já dobrava o seu dorso para sofrer os golpes do azourrague, o rei, que presidia à execução, tirou suas vestes reais, depôs sua coroa sobre o trono vazio da rainha e dobrou-se, ele mesmo, no tronco, para receber as 40 chicotadas da praxe. Este rei amava a lei, mas tinha a sua rainha no coração e não podia deixá-la sofrer.
Sim, haverá poucos maridos com esse sentido de verdadeiro amor, mas é assim que ensina o Grande REI -- sujeição em amor. Não o amor agoísta, que escraviza e subjuga, mas o amor que se dá totalmente, custe o que possa custar.
Submissão em amor não diminui, mas dignifica e sublima o que o pratica.
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